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Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram um asfalto poroso que absorve a água das chuvas e ajuda a prevenir as enchentes, que atormentam a cidade. Alagamentos muitas vezes causam estragos irreversíveis, com grandes perdas de bens e de vidas. O professor José Rodolpho Martins, do Departamento de Hidráulica da Universidade de São Paulo, iniciou as pesquisas para o desenvolvimento do asfalto poroso justamente para resolver essas questões, que assolam a maioria dos centros metropolitanos no Brasil, ou mesmo cidades do interior como, por exemplo, São Luiz do Paraitinga (SP) que sofreu com uma das maiores inundações de sua história em janeiro de 2010.
A estrutura é dividida em camadas: a primeira é a pista, composta de pedras e unidas pelo asfalto, abaixo uma camada grossa com pedras grandes, deixando vãos de até 25% do espaço da camada para que a água vinda da superfície seja armazenada. Foi chamada de Camada Porosa de Asfalto (CPA), com resultados positivos nos últimos testes e até usada para a pavimentação de um dos estacionamentos da Cidade Universitária (USP). Em um experimento com dois tipos de pavimentos porosos desenvolvidos em um dos estacionamentos da Escola Politécnica (Poli) da USP, a retenção da água da chuva foi de 100% durante os meses de janeiro e fevereiro de 2010.
Além disso, a água absorvida pelo CPA após algumas horas é enviada para um sistema de drenagem que a leva posteriormente para as galerias pluviais. O asfalto convencional tem dificuldades em absorver a água das chuvas e, por isso, está entre os principais problemas para as áreas urbanas e as causas para inundações e enchentes.
Um asfalto que previne enchentes
ResponderExcluirPesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) criaram um asfalto poroso que absorve a água das chuvas e ajuda a prevenir as enchentes, que atormentam a cidade. Alagamentos muitas vezes causam estragos irreversíveis, com grandes perdas de bens e de vidas. O professor José Rodolpho Martins, do Departamento de Hidráulica da Universidade de São Paulo, iniciou as pesquisas para o desenvolvimento do asfalto poroso justamente para resolver essas questões, que assolam a maioria dos centros metropolitanos no Brasil, ou mesmo cidades do interior como, por exemplo, São Luiz do Paraitinga (SP) que sofreu com uma das maiores inundações de sua história em janeiro de 2010.
A estrutura é dividida em camadas: a primeira é a pista, composta de pedras e unidas pelo asfalto, abaixo uma camada grossa com pedras grandes, deixando vãos de até 25% do espaço da camada para que a água vinda da superfície seja armazenada. Foi chamada de Camada Porosa de Asfalto (CPA), com resultados positivos nos últimos testes e até usada para a pavimentação de um dos estacionamentos da Cidade Universitária (USP). Em um experimento com dois tipos de pavimentos porosos desenvolvidos em um dos estacionamentos da Escola Politécnica (Poli) da USP, a retenção da água da chuva foi de 100% durante os meses de janeiro e fevereiro de 2010.
Além disso, a água absorvida pelo CPA após algumas horas é enviada para um sistema de drenagem que a leva posteriormente para as galerias pluviais. O asfalto convencional tem dificuldades em absorver a água das chuvas e, por isso, está entre os principais problemas para as áreas urbanas e as causas para inundações e enchentes.
Saiba mais em:
Agência USP de Notícias
Ciclovivo
Não temos mais o que discutir,temos que FAZER!
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