quarta-feira, 2 de março de 2011

OPINIÃO DE SIRO DARLAN SOBRE A LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

Siro Darlan: Por que defendo a legalização das drogas

Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio e membro da Associação Juízes para a Democracia
Rio - Por 14 anos fui juiz da Infância e da Juventude do Rio. Também fui juiz da Vara de Execuções Penais. Filiava-me dentre aqueles que demonizavam drogas e traficantes. Testemunhei que nada se fazia em matéria de saúde pública para ajudar as vítimas das drogas. Ouvi de autoridades a afirmação de que, além de ser muito caro o tratamento, não havia formas de proteger as crianças das influências e consequências. Experimentei atitudes radicais como a de mandar prender médicos dos hospitais públicos que se recusavam a atender crianças vítimas do uso da cola de sapateiro.
Toda essa luta desaguava na falta de interesse em olhar para essa questão como problema de saúde pública. Pior que isso, o ‘combate armado’ aos traficantes interessava sob o ponto de vista econômico, pois alimentava a corrupção policial e, como bem mostrou o cinema, passava pelos interesses políticos. A última incursão no Alemão com os policiais portando mochilas mostrou a cumplicidade com o tráfico. Mochilas com ouro, dinheiro e cocaína, segundo informam alguns policiais e moradores destemidos que testemunharam os fatos.
Vi então que combatia o mau combate e estava iludido como a grande maioria das pessoas que estudam na cartilha dos grandes veículos de comunicação, principais interessados na manutenção do status quo. Dessa forma passei a me filiar dentre aqueles que preferem a verdade dos fatos a viver numa ilusória hipocrisia. E a proibição pura e simples só interessa àqueles que fingem combatê-la. Concluí que o caminho da educação é o melhor e mais responsável. Daí porque me filiei à Leap Brasil para defender a legalização da venda das drogas com alta tributação carimbada para o processo de educação e esclarecimentos aos usuários como uma forma responsável e eficiente de impedir que a corrupção política e policial continue se alimentando dessa guerra suja e hipócrita e que a falta de orientação e apoio continue matando tantos inocentes.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

INSTITUTO PROA

Modelo de Projeto Social: Instituto ProA

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Um excelente projeto social que capacita jovens de baixa renda, para sua inserção no mercado de trabalho.

A qualidade do trabalho desenvolvido por essa ONGfaz com que os jovens tenham uma educação de alto nível, além de orientá-los no início de sua carreira profissional.

"Atualmente, a ação do Instituto ProA se traduz no programa ProProfissão, que tem como público-alvo jovens de baixa renda entre 17 e 20 anos, matriculados no 3º ano ou com o ensino médio concluído, residentes na Grande São Paulo. 

Um rigoroso processo de seleção avalia competências básicas do candidato, como disciplina, organização, capacidade de trabalhar em equipe, criatividade e motivação em profissionalizar-se, entre outras. A atitude da família em relação à escolha do jovem também é considerada.  

Os jovens aprovados são conduzidos a um curso de capacitação profissional, definido conforme as demandas do mercado de trabalho, numa instituição de ensino de excelência. Esta formação é complementada pelo Instituto ProAcom atividades de desenvolvimento pessoal."

A FAVOR DA "PRÁTICA " DE TUDO QUE APRENDEMOS!!!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CAMA E SOFÁ DE PET





Finalmente conseguimos fotos do sofá feito com garrafas PET. Não temos o passo a passo, mas é possível notar que a construção é simples.

A responsável pelo sofá é a professora Graça de Navegantes - Santa Catarina.
Em seu site (reciclarte.tripod.com) ela divulga o telefone 47-342-5365.



fonte: www.setorreciclagem.com.br

MANGUEIRA DE BOMBEIRO RECICLADA

Em vez de serem jogadas no lixo, as mangueiras de bombeiro antigas agora estão em alta: o material está sendo reciclado e transformado em bolsas e cintos de grife usados por gente famosa como a atriz norte-americana Cameron Diaz. 
reciclagem fashion

Os designers da marca Elvis e Kresse www.elvisandkresse.com estão usando mangueiras velhas do Corpo de Bombeiros para criar uma linha completa de acessórios. As mangueiras perdem o uso após 25 anos e até agora iam para o lixo. Mas os designers enxergaram uso no material, que é bastante durável e agüenta mudanças de temperatura. Cada 22 metros de mangueira podem produzir até cinco bolsas grandes e itens menores, incluindo capinhas para iPhone.
reciclagem fashion

Até agora, a empresa já reciclou 45 toneladas de mangueiras vermelhas e amarelas e diz que já vendeu milhares de bolsas, carteiras e cintos, cujos preços vão de R$ 70 a R$ 575. 

O processo é bastante simples: primeiro, as mangueiras são limpas de qualquer resíduo, como óleo, depois passam para o ateliê onde são cortadas, moldadas, forradas e transformadas em acessórios. 
reciclagem fashion

Como a grife é feita para quem se preocupa com o meio ambiente, mas gosta de andar na moda, as embalagens são feitas de seda de para-quedas ou velhos sacos de chá. Até os cordões que levam as etiquetas são reciclados: eles são feitos de antigos barbantes de saquinhos de café. 

fonte: Época Negócios 

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COMPOSTAGEM TESTADA PELO CARREFOUR

Carrefour testa compostagem

NotíciacompostagemNos últimos 90 dias, lojas do Carrefour, na região de Campinas e Sorocaba, no interior paulista, têm enviado seus resíduos orgânicos para uma usina de compostagem, visando reduzir custos e impactos ambientais

"Não foi fácil montar este projeto, pois encontramos muitas resistências, inclusive da empresas de aterro para onde enviávamos os resíduos", lembrou o coordenador de custos da rede, Cyro de Oliveira.

Cada uma das nove lojas produzem cerca de 60 toneladas por mês. Cerca de 45% deste material é composto de restos de frutas, verduras e outros alimentos que podem ser usados para compostagem.

"Comecei a procurar uma solução, pois percebi que haveria uma possibilidade de reduzir custos", explicou Oliveira. "Também foi difícil encontrar uma usina que tratasse o resíduo organicamente".

Com a adoção de práticas para reduzir os impactos ambientais da rede, a proposta do coordenador foi mais facilmente aceita, explicou.

Apesar do projeto ainda estar em fase de testes, deve fechar o ciclo de vida dos materiais, possibilitando a devolução do material orgânico ao solo pela venda do material final à produtores agrícolas, empresas de jardinagem e para o público em geral.

"Não adicionamos nenhum químico para fazer a decomposição do material," explicou Nirma Suzin, engenheira de produção da AgroDKV que recebe o material. "Adaptamos máquinas para revirar o material e acelerar a decomposição para cerca de 90 dias."

Segundo Suzin, na natureza, o processo levaria o dobro. Ela explicou que para montar a indústria, a AgroDKV teve que pesquisar e adaptar máquinas, pois no Brasil não existe um mercado desenvolvido de compostagem.

A empresa hoje pode processar 400 toneladas por dia de material orgânico. Apesar de já receber o material pré-triado da loja, a AgroDKV faz uma triagem mais profunda, para remover plásticos e embalagens que restam. Cerca de 30% do que recebem é composto deste materiais, que são descartados.

Com o contrato do Carrefour, a empresa agora não só prevê uma ganho de escala, mas também uma possibilidade para aumentar as vendas, pois o projeto deve, no futuro também incluir a venda de sacos pequenos nas lojas da rede.

"É uma possibilidade de ganho bem grande por que eles já conhecem todo o nosso processo," explicou Antônio Carlos Cardoso do departamento comercial da AgroDKV.

Cardoso informa que o saco de 20kg do seu produto varia de R$4 a R$6.

Na outra ponta, o Carrefour paga cerca de R$30 a tonelada à AgroDKV para dispor do material. Enquanto a rede varejista ganha com gasto quase 60% menor que o custo de depositar no aterro, a AgroDKV ganha nas duas pontas: no recebimento e na venda do produto.

A AgroDKV é uma das poucas empresas de compostagem de matéria orgânica no estado de São Paulo.

Hoje, com a escala que tem, a empresa confecciona o produto, variando o tempo e o remeximento do material, de acordo com a a necessidade do cliente.

No Carrefour de Piracicaba, a direção já está testando o produto da AgroDKV em uma horta pequena de menos de 1 metro quadrado, mas já há a idéia de expandir a experiência.

"A loja tem espaço para uma horta maior, quem sabe que os funcionários possam cuidar e levar para casa," sugeriu Oliveira.

Setor Reciclagem
fonte: www.revistasustentabilidade.com.br Escrito por Alexandre Spatuzza